A metodologia desenvolvida pela COMERC-Sinerconsult é aderente aos princípios do GHG Protocol. Ademais, nosso certificado cumpre com os fundamentos de governança da International Organization for Standardization – ISO e as metodologias de quantificação de emissões do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática – IPCC. 

Os critérios definidos no certificado Comerc-Sinerconsult atendem aos princípios da Relevância, Integralidade, Consistência, Transparência e Exatidão, conceitos previstos nos mais diversos referenciais usualmente aceitos internacionalmente como sendo práticas recomendáveis.
Sendo assim, os resultados aqui consolidados podem ser utilizados como parte das iniciativas relacionadas à Environmental, Social and Governance – ESG de nossos clientes junto a projetos como Carbon Disclosure Project, Índice Bovespa de Sustentabilidade Empresarial – ISE e outros. 

Para calcular a contabilização das emissões de GEE evitadas relativas ao consumo de energia elétrica de fontes geradoras renováveis e incentivadas pela BEPACK INDUSTRIA DE EMBALAGENS PLASTICAS utilizam-se os dados: 

I. Consumo com perdas;
II. Contratos PROINFA;
III. Contratos de compra de energia incentivada;
IV. Contratos de venda (cessão);
V. Desconto original do vendedor;
VI. Desconto homologado na CCEE.
Esses dados são oficialmente disponibilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, discriminados por agente participante, e publicados após processo de certificação realizado por auditoria independente.

Além dessas informações específicas de cada empresa, é utilizado o “Fator médio de emissão de CO2 – Inventários corporativos” do Sistema Interligado Nacional do Brasil, divulgado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC. Os contratos de energia – efetivamente registrados e validados na CCEE – são empregados para quantificar as emissões que teriam ocorrido se a energia adquirida não fosse provida por uma fonte limpa. As emissões médias do grid ocasionadas pelas energias convencionais são publicadas oficialmente pelas autoridades brasileiras, enquanto para as fontes renováveis incentivadas considera-se emissão nula. Assim, por comparação é possível calcular as emissões evitadas.

Vale destacar que o certificado leva em conta a matriz de desconto publicada pela CCEE, a fim de evitar que os subsídios definidos na legislação sejam indevidamente aplicados. Dessa forma, o certificado desconsidera a parcela que tenha sido objeto de complementação por energia convencional, utilizando-se para isso da confiabilidade que envolve a fiscalização por entidade oficial do setor elétrico brasileiro.

Evidenciando a contribuição causada pela opção por energia limpa e renovável feita pela BEPACK INDUSTRIA DE EMBALAGENS PLASTICAS, a COMERC e a Sinerconsult calcularam os efeitos da redução das emissões de GEE na forma de um reflorestamento equivalente, sendo apresentado no certificado o número de árvores que produziriam o mesmo efeito. Este cálculo parte de um padrão de reflorestamento e da metodologia utilizada como referência pelo projeto de créditos de carbono brasileiro, auditado pela Organização das Nações Unidas – ONU.